terça-feira, 9 de abril de 2024

Mano, vocês não sabem o quanto eu quero sair na porrada com alguém hoje

Cara, achei que era um tema que já tinha falado aqui mas dei uma busca rápida e não achei nada sobre, então preparem-se pra ler um fluxo de consciência enorme de longo sobre uma das minhas maiores paixões: DELINQUENTES JAPONESES.

Não vou mentir pra vocês, meu maior sonho durante o ensino médio era me meter em briga na escola, mas óbvio, um japonês gordo que (na maioria das matérias de exatas) era o top 1 da turma- ah um adendo pra não me xingarem depois: o Romito (meu amigo falecido) era o melhor em química e história, um outro amigo meu era o melhor em física e eu era o melhor em matemática, mas por algum motivo meu conhecimento de ensino médio era bem espalhado (em tudo menos biologia e gramática) e eu conseguia notas melhores que todo mundo nos vestibulares DURANTE MEU ENSINO MÉDIO (depois desgringolou a porra toda) mas enfim, voltando - não é a pessoa mais provável de se meter em briga na escola certo?

Em 2008 eu mudei da turma de tarde pra manhã, um cara tentou me encher o saco, quebrei o braço dele.

Cara, pode parecer mentira falando assim mas te juro que aconteceu, acho que ninguém daquela turma lê meu blog ainda, mas algumas pessoas que ficaram na turma da tarde ainda leem este blog e elas podem confirmar que quebrei um braço quando tinha tipo 12 anos. Mas o que aconteceu depois? Virei amigo do cara. Foi a época que mais curti antes do meu terceirão (URRA URRA HEI!) porque eu ganhei a chave de casa e eu podia dar os rolês mais Yoiti de 12 anos tipo ir pra Liberdade comprar carta de Yugioh (coisa que faço até hoje) e sair com os amigos pra comer McDonalds (coisa que faço até... é minha vida não mudou muito), mas enfim, na minha visão pelo menos o cara tinha virado um amigo, mas foi só aquele ano mesmo e depois a gente meio que perdeu contato. O negócio é que fiquei meio com a fama de ser o cara que quebrou o braço do maluco que era o mais coisa ruim da turma, e ele nem falou pra coordenador ou nada do tipo porque né, com que cara que o maior mal elemento da série ia falar pro diretor que o japonês nerdão recém chegado da turma da tarde QUEBROU O BRAÇO dele? Ficou por isso mesmo.

E acabou que nunca briguei na escola, nem apanhei nem nada. E sempre fui lerdão o suficiente pra não perceber se estavam zombando de mim ou simplesmente não me importava, eu tava numa escolinha de bairro tentando passar na Poli, não podia me importar menos com panelinhas e o caraio (nota-se: não tive namorada no ensino médio).

Falei isso tudo pra quê? Nada. 

O negócio é que sempre tive um amor imensurável por mangá/anime de delinquente, acho que o mais icônico dos últimos tempos é o Tokyo Revengers.


Cara, é um ótimo mangá pra quem curte porrada sem poderzinho. Apesar de ter sim time travel e os caraio e o último arco ser UMA MERDA QUE ESTRAGOU A OBRA INTEIRA, a porradaria é do caralho. 

Aliás, não se assusta com a suástica aí no uniforme do cara, pra explicar melhor eu teria que sair numa tangente enorme aqui mas pra resumir: a gangue principal do Tokyo Revengers é baseada numa gangue de verdade que existia no Japão que se chamava Black Emperor e... aqui tá umas fotos deles:


Tem um documentário ótimo sobre a gangue e sobre esse movimento de gangues em geral do Japão dos anos 60~70 chamado Godspeed You! Black Emperor. E ah, o uso da suástica pelo o que entendo é devido ao Budismo, pode parecer passação de pano mas essas gangues (inclusive do Tokyo Revengers) usa a frase do Buda como lema, então julgo que eles não são nazistas japoneses.

Enfim, tem outras obras que amo de coração que são sobre essas gangues de delinquentes no Japão:

Shonan Junai Gumi, que viria a dar origem a um dos meus mangás favoritos: Great Teacher Onizuka
Rokudenashi Blues, é um mangá de boxe também, mas o tema principal é os moleque metendo porrada fora do ringue

Rookies é o mangá pra você que se pergunta como seria um mangá de baseball mas com delinquentes, e foi tipo meu quarto mangá de baseball que li mas foi o PRIMEIRO que soube explicar bem as regras pra uma pessoa que não tinha a mínima noção sobre

Wind Breaker é a resposta da pergunta quase centenária "como seria um mangá sobre delinquentes mas EXTREMAMENTE SHOUNEN SÉC.XXI?" seria assim, meio paia pra falar a verdade, mas legal

 

Enfim, mas o que é tão legal nesses mangás de delinquentes juvenis? Poxa, tem toda a romantização do, sejamos sinceros, equivalente das torcidas organizadas daqui só que no Japão. Tem todo o negócio de camaradagem, código de ética mesmo sendo à beira da lei, porradaria desenfreada, emoções à flor da pele, etc. e tipo, todo mangá desse gênero é mais ou menos previsível: sempre vai ter o protagonista que vai apanhar, vai ter um cara pica que vai ser o mentor, vai ter um antagonista que é muito foda individualmente mas perde porque ele não tem o poder da amizade, vai ter a menina que é o interesse amoroso do protagonista que parece frágil no começo mas vai se mostrar forte no clímax da história e vai mudar o protagonista, enfim, é uma lista infindável de clichês desse tipo de obra que simplesmente amo, eu poderia ver infinitas combinações e jeitos diferentes de desenrolar um bom mangá de delinquentes que acho que nunca me cansaria.

E sei lá, acho que sempre quis ter um sentimento de pertencimento a alguma coisa, tanto que eu usei minhas camisetas e moletom da Poli por MUITO tempo, pra sentir o pertencimento à grandiosa Escola Politécnica (mas não o suficiente pra entrar pra alguma entidade). Pensei por muito tempo a possibilidade de ir pras Forças Armadas também, ideia essa que graças a deus não foi pra frente. E queria também meter porrada pra ver se isso melhoraria minha relação com a sociedade(?), quando eu tinha 13 anos, e assisti Fight Club pela primeira vez, eu juro que achei a ideia de bater em estranhos aleatórios no porão de um bar uma ideia incrível.

No final eu quis ter o sentimento de pertencimento, mas sem me dedicar a isso, e queria meter porrada, sendo que nos anos que fiz (e faço ainda) karate eu evito lutar porque to com o corpo todo fodido, além de que quando eu fico PUTO PUTO (o que ocorreu recentemente, quem sabe sabe) eu só grito com a pessoa, eu nunca dou um murro em quem me deixa puto, tenho autocontrole, um pouco. Vou deixar pra próxima vida esse meu sonho de ser delinquente, ou eu entro na Torcida Jovem do Santos HMMMMMMMMMMMMMM...

E acho interessante esses delinquentes, que no Japão chamam de Yanki ou Bosozoku (esse termo no caso seria mais pras gangues de motoqueiros), surgiram muito por causa do pós-segunda guerra onde os recrutas jovens não se ajustaram à sociedade japonesa dos anos 50 e viram refúgio nas modificações de carros e motos e brigar entre si.

Enfim, me dispersei pra cacete aí mas continuo com a vontade de sair numa porrada franca com alguém, meu deus como eu queria ser um delinquente juvenil no Japão do começo dos anos 2000.

Enfim enfim, é isso. Eu acho que poderia escrever algo melhor sobre o tema mas aprendi que se eu deixar esse post no rascunho pra terminar outra hora, essa merda nunca vai ver a luz do dia, agora só faço post se conseguir desenvolvê-lo em uma sentada, senão vai pra gaveta do esquecimento junto aos meus inúmeros posts que tinham uma boa ideia neles mas perdi completamente a vontade de terminá-los.

É isso pessoal, obrigado pro perderem tempo lendo esse amontoado de palavras sem coesão.

Valeu, falou, té mais!

quarta-feira, 3 de abril de 2024

NEVER GIVE UPPPPPPP

Cara, um tipo de mídia que sinto muito falta hoje em dia são as músicas e animes e essas coisas em geral EXTREMAMENTE MOTIVACIONAIS.

 
 
 
 
 
No final dos anos 90/começo dos anos 2000 era muito moda todo anime minimamente shounen ter uma abertura super motivacional e a própria história desses animes da época tinham muito esse negócio de superar adversidades E ACREDITAR QUE SEU POTENCIAL DE MELHORAR NÃO TEM FIM, acho que isso é muito do porquê de clássicos como Dragon Ball ainda fazerem sucesso no mundo todo.
 
 
 
Mas pessoalmente, quando penso num anime e abertura extremamente motivacionais, me vem um shounen relativamente obscuro: Buso Renkin. E o mangá/anime é bem tosquinho, a história é meio corrida e você SENTE que o negócio foi feito pra ser HYPE e MOTIVACIONAL, e cara, a abertura é o ápice de CARALHOOOOOOOO FODASSSEEE EU CONSIGO TUDOOO


Enquanto eu procurava essas músicas aí pro post, eu ouvi Makka na Chikai (a abertura de Buso Renkin, vídeo acima) pela primeira vez em uns 10 anos e puta merda, chorei por uns 20 minutos.

Acho que nem foi o usual "meu eu de 10 anos atrás estaria decepcionado comigo" mas sim um "onde foi que deixei de ser honesto com meus sentimentos?".

Tive uma crise emocional.

Poxa, onde foi que deixei de achar legal me esforçar pra alcançar meus objetivos, onde foi que comecei a pensar que nada valia muito a pena? Acho que muito disso vem só do fato de crescer, de perder a paixão e desistir dos sonhos, de se ver dopado pra não ter crises de ansiedade e de ter que deixar de pensar como uma criança.

E tipo, isso nem é só eu ou só restrito ao amadurecimento das pessoas, hoje em dia os animes shounen já não tem essa motivação hype que existia antes, porra sei lá, eu nem acompanho mais anime novo mas não tem nada NA CARA que seja motivacional e que fale pra você correr atrás dos seus sonhos e o caralho, morreu esse otimismo inocente do começo dos anos 2000.

Aaahh sei lá cara, sei lá. Sinto que só estou apanhando da vida faz um tempo e ouvir Makka na Chikai me fez levantar, o que me lembra a coisa mais motivacional criada no ocidente:



Se essa pequena crise numa noite de terça-feira vai dar em algo? Talvez sim talvez não, mas diferente das demais crises que me fazem escrever neste blog numa madrugada meu desejo de morar em Shimokitazawa, isso não foi uma punhetagem mental pra me fazer sentir bem massageando meu ego, isso foi realmente um choque de realidade que a abertura de um anime de uns 20 anos atrás causou em mim. Vou botar umas versões dessa música aqui abaixo já que não tem versão decente da abertura no Youtube.


  






Uma das minhas versões favoritas é essa última, se tem uma música pra ser cantada por umas 20 pessoas num coral uníssono é essa.

Enfim, eu ia falar de Digimon também mas acho que Makka na Chikai passa muito bem a mensagem que eu queria. Mas fica aqui a melhor abertura em português de Digimon:


E falando de Digimon temos que botar aqui também a música que você vai me ouvir cantando no karaoke algum dia se já não me ouviu cantando:


E só queria terminar este post lamentando a morte do Akira Toriyama, sepá escrevo um post mais focado em Dragon Ball (por isso não escrevi muito sobre aqui) mas minhas manhãs como pimpolho vendo Cartoon Network ou Globo não seriam iguais sem ele, obrigado Toriyama.

Enfim, é isso. Vou ver se faço uma playlist com música japonesa motivacional.
Valeu, falou! 
Até mais!

quarta-feira, 20 de março de 2024

Porra cara, acho que sou otaku mesmo

Eu morei praticamente minha vida toda na Liberdade, tirando breves períodos na Vila Mariana (durante a pandemia) e meus três meses no Japão, e acompanhei a transformação total desse bairro.

Pera, este não vai ser um post sobre o bairro da Liberdade (de novo), vai ser sobre como eu enxergo minha identidade como OTAKU.

Porra, é uma longa história: eu comecei a gostar de mangás/animes quando assistia Shaman King na finada finada Fox Kids e meu primeiro mangá que comprei foi um Shaman King volume 5, da época que os mangás tinham uma qualidade BEM MERDA e preço que justificava aquela merda: menos de 5 reais. Enfim, isso foi o quê? 2004? De lá eu comecei a comprar mangás, piratear animes e acompanhar os que passavam na TV aberta e na finada finada Toonami: Samurai X, Gundam Wing, Samurai Champloo, etc. e isso me trouxe várias amizades na escola e em todo lugar que fosse, porque o que mais tinha em qualquer lugar cheio de pirralho no começo dos anos 2000 era fã de anime.

Até que veio Naruto, lá por 2006/2007. Acho que esse foi o maior divisor de águas pra fãs de anime na época porque foi o que trouxe o negócio pro mainstream de verdade. Pokémon era mainstream? Era. Digimon? Também. Mas ainda eram tratados como desenhos animados, mas Naruto não, Naruto era sem sombra de dúvidas um anime: tinha ninja pô! Mas eu odiava Naruto pra falar a verdade.

No começo dos 2000 a comunidade otaku era bem diferente da de hoje em dia, era tudo mais amador, tudo mais feito com paixão (por parte dos fãs) e os eventos eram um bando de cabaço num galpão no meio da puta que pariu (leia-se Mart Center) e todo mundo era estranho, mais que hoje! Os estranhão da Liberdade de sábado de noite não chegam aos pés dos otakus que ficavam na praça nos anos 2000.

E tinha o Orkut! Cara, o quanto de treta que eu me metia por falarem mal de, sei lá, Megaman ou Death Note, eu não tinha nem 15 anos na época.

Mas e eu? Cara, minha relação com animes sempre foi meio de vergonha, eu sempre curti e sempre curti tudo do Japão mas sempre tive vergonha de assumir isso. Sei lá se é porque minha irmã sempre odiou otaku ou se eu tinha medo de sofrer bullying mas...

Ah, calma lá.

Eu perdi medo de sofrer bullying em 2008, porque quebrei o braço do cara que mais me enchia o saco e, por questões de respeito e hierarquia entre quem fazia esse tipo de merda, eu não fui muito incomodado até me formar naquela escola, isso me lembrou que eu comecei a assumir que curtia animes e essas otakisses lá por essa época mesmo, já que não tinha mais medo de sofrer bullying, e foi em 2008 mesmo que fui pro meu primeiro Anime Friends.

E foi nessa época que gostar de animes, HQs e essas merda ""geek"" em geral deixou de ser coisa de perdedor e virou mainstream, muito por causa do Big Bang Theory (um dos maiores crimes já feitos em forma de seriado) e o começo do MCU com Iron Man acho? Enfim, mesmo assim eu nunca usava nada de anime, nem chaveiro, nem camiseta, nem nada. Achava paia.

E isso se estendeu até a faculdade também, eu me importava menos em parecer otakão na Poli mas não era algo que abraçava EM PÚBLICO, foi nessa época que parei de ver animes e dei uma diminuída nos mangás também. Fui pro Japão mas nessa época eu tava bem mais pilhado em ver minhas bandas do que ver otakisses, tanto que (comparativamente) eu peguei bem menos coisa de anime que de bandas que curtia lá, apesar de eu ter me rendido às pelúcias...

Pelúcias hehehe


Só que veio a pandemia e tive que arranjar algo pra fazer.

Foi nessa época que voltei a ler mangás e um tempo depois voltei a comprá-los, algo que tinha parado de fazer desde que voltei do Japão.

Aí achei Oshi no Ko.

Poxa vida, sei lá que merda aconteceu mas eu fiquei encantado com Oshi no Ko. Acho que foi o conjunto de eu estar vidrado em Vtubers e idols, sei lá, mas amei demais Oshi no Ko antes mesmo da adaptação pra anime.

E acabei comprando coisa pra caralho de Oshi no Ko.

Camiseta? Comprei.


 

Poster holográfico da Shopee? Claro.


 

Chaveiros do AliExpress? Sim.



 

Chaveiros de gacha que fiz um amigo meu comprar na China? Também.


 

Enfim, tem mais uns chaveiros mas o negócio é: eu nem percebi.

Eu ando perdendo a vergonha de PARECER ser um otaku desde que voltei do Japão mas como minha irmã diz pra mim: agora parece que quero mostrar. Talvez seja verdade, mas acho que isso nem se restringe a anime: metade do meu guarda-roupa hoje é camiseta de banda e um adendo: TODAS originais compradas ou em shows ou no site oficial da banda, e só 3 se enquadram nesse segundo caso: uma da Ichiko Aoba que comprei junto com o lyric book assinado e dois do MOTFD que comprei num kickstarter pra turnê americana da banda.

Pô velho, respeito totalmente quem segue aqueles perfis de se vestir bem e os caralho (e virar um NPC), mas tomei gosto por vestir o que gosto, vestir meu coração à mostra mesmo. 

Ser apaixonado não é paia, é super daora rapaziada.

Se pessoas me julgam por ir trabalhar com camiseta de anime e shorts Nike num ambiente onde boa parte vai minimamente social? Sim? Mas eu me importo com isso? Não?

Enfim, é isso. É legal ser paia, foda-se se vão me achar estranho, tenho 28 anos e tenho PREGUIÇA, vou lá ser feliz vendo anime e jogando joguinho de luta.

É isso pessoal, escrevi esse post porque acho divertido o pessoal tendo vergonha alheia das coisas de anime que uso. Hoje eu não inspiro muito respeito em nada que faço mas pretendo usar uma camiseta de anime num ambiente que camisetas de anime não entram normalmente, acho legal o contraste.

No mais, é isso, hoje eu estava inspirado acho.

Valeu, falou, té mais!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

28 anos

Oi! Dia 8 de Fevereiro fiz 28 anos.

CARALHO! Quase TRINTA ANOS DE VIDA! E bem, cabou de ficar me comparando com a Shiina Ringo e sei lá mais quem, o que eu fiz nesses meus 28 anos de vida?

Pegando desde quando criei o Blog: Eu criei este blog; Terminei o ensino médio; Passei nos vestibulares da UFSC, Unicamp, USP e na UFRJ pelo ENEM em Engenharia Naval ou Mecânica; Passei em Cálculo Numérico sem Rec num ano que a média das provas foi abaixo de 3; Ganhei umas competições de barquinho em matérias aleatórias da faculdade; Fui pro Japão trabalhar em chão de fábrica pra poder ver uns shows; Conversei com os membros de uma das minhas bandas favoritas; Comecei a estagiar num banco; Me formei na Poli; Fui efetivado no trabalho; Vi vários shows de uma banda nacional que comecei a curtir e vi uma das maiores bandas de Shoegaze perto de casa; Entrei num grupo voluntário e saí de forma espetacular; Virei professor de cursinho popular aos sábados e acho que é isso.

Eu não posto faz dois meses porque as coisas estão meio AGITADAS na minha vida, pelo menos em relação ao padrão que estou acostumado, pra falar a verdade se o Santos não tivesse sido rebaixado eu provavelmente não teria postado nada em Dezembro também, mas como aconteceu, fazer o quê né.

Enfim, as novidades (importantes) aí que esqueci de falar foi o negócio de ter saído do grupo de voluntários e ter entrado em outro. Quem SABE SABE o que aconteceu pra eu ter saído do negócio de cozinhar comida japonesa com crianças e pior que eu gostava de fazer o negócio voluntário, aí acabei buscando uma forma de ser voluntário pra uma causa, digamos, mais nobre: dar aula de matemática num cursinho popular, começo em Maio só então tem chão ainda até eu ter histórias pra contar aqui.

De resto, nada QUE EU POSSA CONTAR NESTE MOMENTO aconteceu na minha vida, novidades virão? Novidades virão cedo ou tarde, e se não for aqui, me pague uma Serramalte no bar na frente de casa que você vai ter acesso adiantado às novidades mais aleatórias e insignificantes da minha vida.

A coisa mais maluca que fiz de Dezembro pra cá foi ter inventado de importar dois controles arcade ginormes do Japão num gasto total de dinheiro que passou dos DOIS MIL REAIS e posso falar? Um dos melhores gastos que já fiz na vida.

Imagem 

Óia a fotinha do meu setup pra jogar um Street Fighter, cada controle desse pesa TRÊS QUILOGRAMAS, PAGUEI OITOCENTOS REAIS SÓ DE FRETE mas você viu esse controle da direita da Reimu do Touhou? Essa porra é raríssima e só ele vale tipo 1500 conto mas peguei por uns 200 (TIRANDO FRETE E IMPOSTO) então saí ganhando fodase, se vou vender algum dia? Não né carai kkkkk.

Os controles chegaram no meu aniversário, junto com a notícia da aprovação no cursinho, então tá tudo certo, tá tudo OK. ESTOU FELIZ, aliás, comi uma parrilla argentina do caralho nesse dia também, foda que paguei pra família toda, mas tava do caralho mesmo rapaziada.

Enfim, é isso. Acabaram minhas férias, acabou o carnaval e estou de volta ao trabalho na programação normal.

Amo todos vocês, vlw flw té mais!

domingo, 24 de dezembro de 2023

CAIU NA VILA... era só isso mesmo, o Santos caiu na Vila bicho

O inevitável aconteceu: o Santos foi rebaixado.

Eu achei que estaria mais triste mas, sinceramente, era algo inevitável. O Santos tá uma merda desde os últimos títulos paulistas uns 7 anos atrás e, tirando a breve ilusão que foi ter chego à final da Libertadores de 2020, esse time já não me dava esperança faz muito tempo, muito mesmo.

O santista médio mais pessimista no começo de 2023 não esperava que o Santos ia ser rebaixado neste ano ao mesmo tempo que não ficou tão surpreso quando o inevitável aconteceu na última quarta. 

Eu tive um evento corporativo no dia da última rodada do Brasileirão e estava crente que não tinha como o Santos ser rebaixado, pô! O Bahia precisava ganhar do Atlético Mineiro que tava ainda com uma recompensa financeira gorda pra poder mirar no vice campeonato e o Vasco precisava ganhar do Bragantino, que não é o melhor dos times mas poxa, eu tinha fé na Red Bull.

Mas não, o Bahia bateu com sobras o Atlético e o Vasco fez o dever de casa contra o Bragantino, e o Santos perdeu.

O Santos foi rebaixado.

Eh, era uma coisa inevitável visto o estado deplorável do time. Pra falar a verdade eu já esperava que isso ia acontecer neste ano, o Marcelo Fernandes me deu uma breve esperança ganhando dos times na ponta de cima da tabela mas estava óbvio que haveria problemas quando o time começou a tropeçar nos jogos "mais fáceis", enfim, nada que o torcedor do Santos estivesse tão surpreso de presenciar neste ano.

Eu já não assistia jogos do Santos desde aquela fatídica final da Libertadores de 2020 (que foi jogada no começo de 2021) e naquela época minha vida tava uma merda e acabou que no mesmo dia da final eu tinha recebido pelo menos umas 3 respostas negativas para processos seletivos para estágio, aquele foi um dos fins de semana mais merda dos últimos anos.

Mas dessa vez eu tava voltando de casa com três pudins que peguei do evento corporativo que eu tava e com nenhuma preocupação do Santos cair pra Série B "Porra, falaram que a chance é de 3%" Pois é.

Mas enfim, eu não estou terrivelmente abalado pelo Santos cair pra segunda divisão, é mais uma decepção acumulada desde, sei lá, 2016. 

Espero que a nova diretoria (que não é tão nova né) saiba reerguer o Santos tão bem quanto a do Palmeiras, assim como espero que um patrocinador fodido de grande bote um aporte bilionário no time... na moral que só espero que o Santos não caia pra Série C e como esse time é fodido de imbecil, se isso acontecer é capaz que seja por falir, escalar jogador irregular, etc.

Eu estou escrevendo este post desde o dia seguinte à derrota do Santos para o Fortaleza, então... 6/12, estou há 18 dias digerindo a merda que aconteceu com esse time.

E é um caralho né, tem gente que entendeu porque uma pessoa estaria mal pelo seu time estar sendo rebaixado pela primeira vez e tem gente que não, não vou declarar de que gênero era cada uma dessas pessoas mas às vezes acho que devia me deixar influenciar menos pelo o que acontece com um time da Baixada Santista.

Apesar de tudo isso eu amo o Santos Futebol Clube, é legal ter esse sentimento e identificação com um time de futebol e ter visto o Santos de Neymar e Ganso em pleno auge em 2010~2012 foi super bacana, mesmo que não tivessem ganho os títulos na época, era um time super divertido de se assistir.

Enfim, agora espero ansiosamente para ver meu Santos jogar contra o Operário e o Ituano de sexta e sábado.

Provavelmente vocês não me verão falando de futebol tão cedo.

Voltaremos à nossa programação usual de posts sobre música japonesa ou sobre minha vida pessoal no próximo post.

vlw flw té mais!


domingo, 22 de outubro de 2023

アイドル

Eu amo Oshi no Ko, amo amo amo de coração. 

É um mangá que me prendeu desde quando comecei a ler uns anos atrás (ano passado ou retrasado) e isso foi um pouco depois de me adentrar no universo das vtubers, então eu entendia um pouquinho da fixação por idols.

Hmm, era pra ser um post rápido sobre Oshi no Ko mas eu achei um tema bacana: Idols.


 

Nota: Eu sei que tem muito fã diehard pesado de idols japonesas na internet (inclusive brasileira), então já aviso: EU SOU INICIANTE NO ASSUNTO IDOLS, SEI MUITO POUCO E AINDA ESTOU APRENDENDO SOBRE O ASSUNTO. Se quiserem fazer correções sintam-se à vontade pra comentar neste post.

Cara, acho que é uma coisa muito maneira de estudar, e deve ter uma caralhada de artigos sobre, mas quando a gente vê o conceito de idol e toda a história que culminou nos grupos de kpop de hoje em dia, não é absurdo falar que toda essa subcultura surgiu no pós-guerra com a Hibari Misora, a cantora favorita de 9 a cada 10 batchans no Brasil.



 

A Hibari Misora foi a primeira grande estrela do Japão pós-guerra e ela era atriz de sucesso também, foi ela quem criou meio que os moldes de como uma idol deveria ser. 

Só que hoje em dia é meio consenso que o conceito de idol em si surgiu um pouco depois, com um filme francês chamado Cherchez l'Idole. Nesse filme a cantora Sylvie Vartan faz uma apresentação que moldou o que seria uma idol ideal no Japão. O lançamento do filme criou uma febre e um culto pela imagem da Sylvie Vartan.


Sim, uma cena de dois minutos num filme francês que sequer tem uma página decente na Wikipedia hoje foi o que criou (ou pelo menos deu o nome) a indústria de Idols, incrível. E esse conceito veio junto com uma forma menos orgânica para a criação de idols, onde programas de auditório faziam (e ainda fazem) concursos e audições para selecionar novas idols.

Você que não sabe absolutamente nada de música japonesa antes do Jpop: a música popular japonesa tinha uma divisão bem clara entre Enka e Kayokyoku. O Enka já tinha certa influência ocidental (a mais óbvia era o uso de orquestras inteiras) mas o jeito de cantar ainda era muito ligado ao canto tradicional japonês, como pode-se ver no vídeo acima da Hibari Misora. O Kayokyoku já era um pop mais ocidental mesmo, apesar de ter suas particularidades que fazem com que boa parte do gênero possa ser confundido com Enka hoje.

Mas enfim, eu não curto Enka então do gênero só vou falar da Hibari Misora mesmo. Até porque o conceito de Idol é extremamente atrelado ao Kayokyoku mesmo.

O Kayokyoku, ou Jpop dos anos Showa, é o que eu considero a era de ouro das idols. Era o Jpop antes do Jpop, apesar de ser meio espinhoso falar com certeza onde um termina e outro começa, mas é fato que idols como daquela época já não existem mais.

Pra mim a maior idol de todos os tempos, e o molde definitivo do que seria uma idol, é a Momoe Yamaguchi:



Linda, voz marcante, carisma absurdo, a Momoe tinha tudo. Acabou se casando aos 21 anos, se aposentando no auge da carreira. É minha kamioshi (idol favorita de todas) até hoje.

Outras idols do Kayokyoku que valem a pena citar:

Akina Nakamori





Seiko Matsuda, acho que a idol mais famosa do Kayokyoku:




Foi no Kayokyoku que um animal teve a brilhante ideia de colocar um monte de idols num grupo grande o suficiente para ninguém em sã consciência lembrar do nome de todos os membros, assim foi criado o Onyanko Club:


Por trás do Onyanko Club estava um compositor novato que seria muito conhecido dali a pouco: o Yasushi Akimoto.

Na transição do kayokyoku pro Jpop as idols estavam em baixa, talvez porque a economia japonesa foi pro saco, mas por bem ou por mal os anos 90 foram uma seca para o mercado de idols.

Mas nos anos 90 surgiu o Morning Musume, grupo que existe até hoje:


No começo dos anos 2000 o nosso amigo Yasushi Akimoto (lembram dele?) que tinha criado o Onyanko Club nos anos 80, decidiu criar mais um grupo de idols ginorme, o AKB48:


Cara, daí pra frente foi uma clusterfuck do caralho: criaram grupos 48 pra cima e pra baixo, depois o Akimoto criou os grupos 46 (um pouco menos piores, acho) e o Japão ficou infestado de grupos ginormes de idols descartáveis.

Enquanto o Japão, como sempre, focava no mercado interno na hora de criar grupos de meninas bonitinhas e, preocupantemente, infantilizadas, a Coreia do Sul dava luz ao kpop como conhecemos hoje, muito influenciado pelo mercado de idols do Japão:

Pra falar a real: eu não sei nada sobre idols japonesas, e sei menos ainda de idols coreanas, mas julgo que Girls' Generation tenha sido um dos primeiros grandes grupos de kpop.

Mas enfim, dessa época dos grupos 48 e do começo do Kpop moderno até hoje, o conceito de idol se dobrou e desdobrou, criaram grupos de idols com os conceitos mais absurdos que você possa imaginar, tipo misturar o kawaii típico das idols com um gênero nada a ver tipo metal, assim surgiu o Babymetal:

O negócio é que, apesar das vendas físicas continuarem altas por estarem atreladas a sistemas de loteria para ingresso de show, os grupos tradicionais de idols no Japão estão decaindo e a popularidade das idols coreanas está aumentando. O interessante é que as idols coreanas são bem mais populares entre o público feminino do que o masculino no Japão, eu posso te dar uma miríade de bons motivos pra isso mas se resume em: o kpop não é pra gente que precisa sexualizar (e as vezes infantilizar...) até as artistas que ouve.

Enfim, qual é o próximo passo você me pergunta? Idols virtuais, obviamente.

Cara, o caso da Hatsune Miku é extremamente particular porque ela não surgiu como uma idol na sua criação e se tornou um símbolo cultural enorme com o tempo, mas acho que dá pra falar que ela foi a primeira grande idol virtual.


 

Eu não sei o quão familiarizado vocês estão com o conceito de V-tubers mas em suma: são streamers que, ao invés de usarem uma câmera para se filmarem enquanto transmitem na internet, usam um detector de movimento que transforma a pessoa num avatar virtual. A grande sacada do capitalismo japonês foi misturar esse conceito novo com uma reinvenção do que é ser uma idol. A minha Vtuber favorita é a Hoshimachi Suisei:

A grande diferença entre a Miku e as V-Tubers é que a Miku realmente não tem uma pessoa de carne e osso por trás cantando, é um sintetizador, enquanto as V-Tubers só têm de virtual mesmo a aparência.

E é isso. Acho que as idols virtuais vieram pra ficar, porque elas solucionam o grande problema que as idols sempre tiveram que enfrentar: fãs malucos. Além de ser um personagem feito pra ser idol, que pode ser moldado a bel prazer dos produtores. Eu sendo fã tanto da Hoshimachi Suisei quanto da Momoe Yamaguchi amo de coração as duas mas de maneiras diferentes.

Agora, você me pergunta o que acho da indústria de idols? Acho uma merda.

Eu não sei ABSOLUTAMENTE NADA de idols homens, então minha opinião vai ser totalmente baseada em alguém que sabe MAIS OU MENOS da história das idols mulheres e assim... é uma merda pelo mesmo motivo de ser legal: as idols vendem um sonho.

Acho que o motivo de eu gostar tanto de Oshi no Ko é que a obra foca bem nessa "mentira linda" que é o universo das idols. Você wota (fã de idols) malucão NUNCA vai se casar com sua idol, ela sempre vai estar no palco e não vai saber que você sequer existe (na maioria das vezes) mas acho que essa é a beleza da coisa, a promessa, a ilusão da construção da imagem da idol é um negócio espetacular, eu admiro demais o esforço que vai no negócio todo, só que a merda é que o que isso gera de relacionamento para-social não tá escrito.

Ah, lembrei de outra obra além de Oshi no Ko que é do caralho pra entender um pouco mais de idols: Perfect Blue, meu filme de anime favorito.


Hmm, acho que tá bom de texto por hoje. Eu escrevi boa parte deste texto faz um tempo e terminei hoje com uns 3 parágrafos. 

Cara, esse assunto de idols é uma coisa absurda de interessante, e anda de mãos dadas com a história da própria música japonesa. As idols do kayokyoku (dos anos 70 e 80) em sua maioria eram cantoras, atrizes e multi-talento, e você não vê algo remotamente parecido no ocidente. Tem cantoras e cantores que participavam de filmes por aqui? Com certeza, mas as idols eram basicamente full-time nas duas funções, o que não queria dizer que eram necessariamente boas em ambos.

Enfim, posso ficar falando sobre o assunto por horas e horas mas quero dormir.

Ah, antes que vocês me perguntem: Sim, o City Pop faz parte do Kayokyoku mas geralmente as cantoras do City Pop eram mais cantoras mesmo, do que idols. (Eu sei bem pouco de City Pop pra falar a real, mas pode vir a ser assunto de post futuro).

Ok, é isso, escrevi demais já.

vlw flw té mais!

domingo, 15 de outubro de 2023

Uhhhhh mudando de assunto...

Cara, eu tive uma caralhada de ideias de post mas acabei jogando elas pro rascunho de volta por PREGUIÇA, tá aí umas ideias que viraram posts de uns 3 parágrafos e acabei miando de escrever:

  • História da cultura de Idols no Japão (esse tá ginorme na verdade, mas tenho zero confiança no meu taco pra postar);
  • História de como virei padrinho de casamento e como foi um casamento tradicional chinês;
  • Sukiya da São Joaquim fechou para reformas, minha história com esse restaurante;
  • O bar que frequento aqui perto de casa, e as pessoas que conheci lá.

E tem mais uma caralhada de ideias que nem sequer saíram da minha cabeça. Vamos tentar falar um pouco de tudo e transformar tudo numa maçaroca incompreensível.

A história da indústria de idols em especial é um assunto extremamente interessante não só pra quem gosta de K-Pop e J-Pop hoje como pra quem gosta de Kayokyoku (o que engloba City Pop) e Enka das antigas também, e fica complicado porque não dá pra falar das idols no Japão sem falar da indústria como um todo. O desenvolvimento do Kayokyoku é totalmente atrelado ao pessoal que era do Happy End por exemplo, que foi a banda que provou que era possível cantar Rock em japonês.

Mas enfim, das coisas interessantes que descobri foi que o conceito de Idol surgiu de um filme francês que fez um sucesso absurdo no Japão na década de 60:


Eu não achei o filme pra ver (e provavelmente eu não veria) mas pelo o que entendi a Sylvie Vartan só apareceu nessa cena e os japoneses criaram um arquétipo inteiro que perduraria por mais de 50 anos depois só pela performance dela aí, incrível. 

E o que me fez pesquisar a história das idols foi o meu vício recente em Oshi no Ko. Acho que não é exagero dizer que, pelo menos no Japão, quando você fala em idol você vai pensar na Ai Hoshino do Oshi no Ko, o mesmo acontecia com a Sylvie Vartan na década de 60, como os tempos mudam.

Acho que o conceito de idol no Japão é até mais antigo que a Sylvie Vartan, a Hibari Misora no pós-guerra não poderia ser descrita, hoje, de outra forma senão de idol daquela época, mesmo que a nomenclatura não existisse, mas isso já queria falar noutro post.


Mudando de assunto: um amigo meu da Naval, um dos melhores amigos (sou proibido de ter UM melhor amigo por questões contratuais), se casou no começo do mês e fui chamado pra ser padrinho.

Sim.

Eu fui padrinho de um casamento.

Foram uma série de primeiras-experiências para um jovem adulto e sinto que como padrinho devia ter feito mais coisa, mas isso é questão pro noivo (agora marido) me julgar. O legal é que foi um casamento chinês bem tradicional e tive uma série de choques culturais, foi uma experiência super bacana e ATESTO que foi o primeiro casamento que fui que não me senti nem um pouco desconfortável, acho que a razão principal foi que a festa começou cedo e terminou tipo antes das 18h, melhor coisa, não tenho idade pra varar mais a noite (acho que nunca tive).


Mudando de assunto: o Sukiya da São Joaquim está fechado para reformas.

Eu amo o Sukiya, tenho só lembranças boas de quaisquer vezes que comi numa franquia do restaurante. Seja nas inúmeras vezes que comi no SJ, ou quando comi na Santa Cruz, na Saúde ou na Paulista. Ou até mesmo em Yamanashi, Shinjuku(Yoyogi), Akihabara ou Shibuya. O conforto em achar um Sukiya aberto pra comer é incrível. 

O da São Joaquim em especial é como uma segunda casa pra mim. Da época que ele ainda era onde hoje estão fazendo a expansão do metrô. Eu fiquei feliz com a reforma (e mudança) que o Sukiya sofreu mas pensando hoje acho que preferia como era antes, com o balcão no centro. No Japão era bem raro ver gente comendo em grupos no Sukiya, era basicamente só gente sozinha e alguns grupos de turistas. Acho que por termos uma cultura de comer sempre em grupos o Sukiya fez a reforma na rede inteira deles pra ocidentalizar os espaços. Na maioria das vezes eu vou com amigos comer lá, mas o Sukiya mais japonês tinha um charme bem único que hoje me dá saudade. Espero que não ocidentalizem mais ainda o Sukiya.


Mudando de assunto: Hmm, acho que o post sobre o Kintaro em particular vai ter que esperar, quero escrever bastante coisa sobre.


E é isso então pessoal! Eu ando na maior correria ultimamente e não tava com tempo pra sequer pensar num post decente, então espero que este seja o bastante pra suprir essa falta de posts desde Agosto.

Acho que agora que consegui sentar pra escrever um post direito vai ser mais fácil escrever outros.

Ou não.

Valeu, falou,

Até mais!